EVACUAÇÃO AEROMÉDICA

FAB realiza Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica

Treinamento teve foco no manejo de contaminações química, biológica, radiológica e nuclear com simulação de paciente contaminado
Publicada em: 26/03/2024 16:41
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Fonte: HFASP, por Major Lustosa e Capitão Lie
Edição: Agência Força Aérea

Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram do Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica (EVAM) para Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), com simulação de paciente contaminado. O treinamento foi realizado de 11 a 21/03, na Base Aérea de Santos (BAST), sob a coordenação da Diretoria de Saúde (DIRSA), e teve o objetivo de treinar as equipes de saúde e tripulações da FAB.

Foram selecionadas seis equipes, formadas por médicos, fisioterapeutas respiratórios, enfermeiros e técnicos de Enfermagem do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP), do Grupo de Saúde de Pirassununga (GSAU-YS) e do Grupo de Saúde de Guaratinguetá (GSAU-GW), além dos tripulantes das aeronaves envolvidas. Participaram também representantes da Marinha do Brasil e um navio do Grupamento de Patrulha Naval Sul Sudeste, demonstrando a capacidade e a importância da interoperabilidade, através das instruções de descontaminação e da realização de içamento de convés.

A operação consistiu no transporte de paciente com contaminação simulada da BAST até o HFASP, por meio do Helicóptero H-36 Caracal, aeronave multifunção com capacidade de resgate em terra e água. No HFASP, a equipe de saúde encontrava-se de prontidão para colocar em prática os conhecimentos e técnicas necessárias para a recepção e atendimento do paciente.

O Chefe da Divisão de DQBRN da DIRSA, Coronel Médico Dalton Muniz Santos, falou sobre o treinamento. “É extremamente importante que as equipes de saúde da FAB sejam treinadas periodicamente para que, quando acionadas para as missões de EVAM reais, estejam aptas a realizá-las”, afirmou.

Para EVAM em casos de DQBRN, existem procedimentos e requisitos operacionais que devem ser observados, como a aeronave com características próprias para o transporte, a utilização de equipamento de proteção individual pela equipe envolvida adequada ao tipo de evento, o manejo específico do paciente durante o transporte e atendimento, entre outros.

Durante o exercício, atuaram duas aeronaves KC-390 Millennium do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) - Esquadrão Gordo; um C-105 Amazonas e um C-98 Caravan do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça; um C-97 Brasília do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA) – Esquadrão Pioneiro; duas aeronaves de Asas Rotativas, um H-60 Black Hawk do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano e um H-36 Caracal do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV) – Esquadrão Puma.

Ao longo do treinamento, a BAST recebeu aproximadamente 160 pessoas e foram voadas cerca de 60 horas, firmando a capacidade de apoio da Organização Militar em exercícios operacionais.

Fotos: HFASP / BAST

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